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ESGOTO – CONSIDERAÇÕES GERAIS

Águas residuárias, águas servidas ou esgotos, são líquidos gerados pela atividade humana, nos mais diversificados usos. Seja na simples atividade doméstica ou na mais sofisticada indústria, a água utilizada sendo posteriormente disposta, arrastando impurezas que certamente são nocivas ao meio ambiente.
São conhecidos casos de populações que foram afetadas por doenças transmitidas por microrganismos patogênicos ou de origem contaminantes industriais, em regiões desprovidas de qualquer tipo de instalações de tratamento de efluentes.
Já ao contrário nas estações nas regiões onde os esgotos sanitários e industriais são tratados a incidência dessas doenças é praticamente nula.

AUTO DEPURAÇÃO DOS CURSOS DE ÁGUA

Na maioria dos casos, os esgotos são direta ou indiretamente lançados nos rios. O curso d’água em seu estado natural, constitui-se em um ecossistema. Nele coexistem inúmeros organismos que relacionam entre si e com o próprio ambiente. Qualquer modificação introduzida pode provocar sérios desequilíbrios, eliminando algumas espécies desenvolvendo exageradamente outras, enfim, provocando alteração ao meio ambiente.
A grande maioria das espécies de organismos que habitam o curso d’água necessitam de oxigênio livre (dissolvido no meio líquido) para sua sobrevivência. O oxigênio existe em abundância na atmosfera, tendo a característica de ser solúvel em água. A concentração de oxigênio dissolvido na água varia em função de diversos fatores, entre os quais a temperatura é destacada, sendo que temperaturas baixas permitem maior concentração.
A existência de seres vivos no meio líquido, implica no consumo contínuo de OD, onde não acontece um processo de suprimento de OD no meio líquido, em pouco tempo ocorrerá a morte da maioria dos organismos. Entretanto, os cursos d’água tem a capacidade de absorver oxigênio da atmosfera, ocorrendo o fenômeno de reaeração. Esta capacidade está limitada a uma série de fatores, entre