"E o cérebro criou o homem"
Disciplina: Introdução à Antropologia
Prof.: Carlos Versiani
Aluno: Marcelo Bruno Lemos de Oliveira
Assunto: Resenha do 2º capítulo da livro “E o cérebro criou o Homem”
Fortaleza, 16 de outubro de 2013
Capítulo 02 – Da regulação da vida ao valor biológico
A REALIDADE IMPLAUSÍVEL
O autor começa a narrativa com uma indagação bastante interessante, de que a grande diferença entre a ficção e a realidade é que a ficção tem de ser acreditável; já a realidade pode se dar ao luxo de ser implausível, surpreendente. Desse modo, ele procura explicar de que a forma com que ele explicará a “mente” e a “consciência” preenche os requisitos da ficção, pois essa narrativa pode gerar um certo estranhamento nos que a leem; parece improvável, mas não é. Os seres vivos podem apresentar quatro coisas: uma mente, uma consciência, um determinado comportamento, e um cérebro; não necessariamente todos ao mesmo tempo. O que a maioria das pessoas não percebe é que muito antes de possuírem mente, os seres vivos já mostravam comportamentos eficientes e adaptativos, ou seja, o comportamento não é causado pela mente, muito menos pela consciência. E são as ações não conscientes as principais responsáveis para se manter a vida. Há diferentes tipos de cérebros: o que produz comportamento, mas não tem mente e consciência, como é o caso da lesma-do-mar Aplysia californica; o que tem comportamento, mente e consciência, como os humanos; e o que produz comportamento, talvez mente, mas não consciência, que são os insetos. Há também seres sem cérebro, a exemplo dos unicelulares, mas têm um comportamento aparentemente inteligente. Assim, para explicar o surgimento de cérebros e os seus fundamentos, temos que voltar aos princípios da vida, aos tempos mais remotos, onde novamente iremos nos deparar com noções surpreendentes.
VONTADE NATURAL
Ao longo da evolução, os primeiros seres a habitar a Terra eram bactérias