E EXPANSÃO ULTRAMARINA DE D. AFONSO V A D. JOÃO II

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E EXPANSÃO ULTRAMARINA DE D. AFONSO V A D. JOÃO II

A . D. Afonso V e o Norte de África:

No século XV a expansão portuguesa centrou-se na costa Africana.
Como a dinastia de Avis ( D. João I, o mestre de Avis), que tem início, com a conquista de Ceuta, (1415) a nossa expansão ultramarina e descobrimentos.
No entanto, esta empresa ( que tinha como objectivos controlar o comércio entre o Mediterrâneo e Atlântico, ser fonte de abastecimento de cereais, permitia alargar a zona de pescas e armar cavaleiros os jovens infantes – D Duarte, D. Pedro e D Henrique, filhos de D João I e D Filipa de Lencastre – a ínclita geração, como refere Camões), não teve os efeitos económicos desejados, já que os muçulmanos desviaram as rotas comerciais para outras cidades do norte de África.
O fracasso foi ainda maior com a tentativa da conquista de Tânger ( 1437) por D. Duarte ( onde ficou preso o irmão D Fernando, o santo, onde acabou por morrer no cativeiro, pois os Portugueses não cumpriram o acordo de entregarem Ceuta ao muçulmanos.).
Porém, os portugueses não desistiram do seu desejo de conquistar a consta Africana. (No Atlântico já tinham descoberto ou ocupado a Madeira por João Gonçalves Zarco e Tristão Vaz Teixeira ( 1419) e os Açores por Diogo de Silves ( 1427)). A organização do expansão foi apoiada por D. Henrique e em 1434 Gil Eanes já tinha conseguido ultrapassar o Cabo Bojador, o que permitiu o acesso ao ouro africano, sem depender dos muçulmanos, patrocinando assim a continuação da expansão. A parir de então a expansão teve grande incremento e quando em 1640 morreu D Henrique já os portugueses tinham chegado à Serra Leoa.
Para uma relação comercial organizada, os portugueses constituíram ao longo da costa Feitorias ( estabelecimento comercial que permitia a compra e venda ou troca de mercadorias com os povos locais- a mais importante foi a de S. Jorge da Mina)
D. Afonso V privilegiou a politica de conquista do território Africano, apoderando-se de

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