A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo - Max Weber
No século XIV, as ciências humanas se encontravam em evidência, foi um período de grandes mudanças políticas, sociais e ideológicas. Max Weber foi um desses pensadores da época que estava preocupado em formular a Sociologia.
Max Weber nascido na Alemanha, professor universitário, economista é tido como um dos fundadores da Sociologia moderna. Nos anos de 1904 e 1905, Weber produziu textos para uma revista alemã, que mais tarde dariam origem “A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo”, nessa obra ele mostra a relação da religião e do capitalismo, como através do protestantismo surgiu o espírito capitalista. O livro é dividido em duas partes, onde a parte I – O Problema, é composto de três capítulos e a parte II – A Ética das Correntes Ascéticas do Protestantismo, composta por dois capítulos.
Weber tem como foco a Alemanha, mas utiliza outros países para exemplificar suas teorias. Já no começo de sua obra, ele relata que os líderes empresariais e detentores do capital, como os trabalhadores com mais qualificação, as pessoas mais bem treinadas tecnicamente e comercialmente, na sua grande maioria são protestantes, e por conta dessas habilidades ocupam os cargos mais altos de trabalhos de empreendimentos industriais e comerciais mais modernos, logo depois justifica que a participações nessas funções econômicas depende de uma educação custosa, dependentes de uma herança ou de certo bem estar material. Referindo-se que um número daquelas regiões do antigo Reich eram as mais bem desenvolvidas economicamente, contavam com recursos naturais e localização favorecida, essas cidades mais ricas haviam se convertido ao protestantismo no século XVI. Enquanto os católicos se preocupavam com uma formação oferecida pelo Gymnasien humanístico, é uma das razões na qual os católicos não estavam tão ligados com os progressos ou empreendimentos capitalistas, já os protestantes procuravam cargos superiores, cargos