A ética protestante e o espírito do capitalismo - weber, max
A Ética Protestante e o Espirito do Capitalismo - Resumo
É o livro mais conhecido de Max Weber (1864-1920). Neste livro o autor cria um “tipo ideal” de capitalismo, assim como cria “tipos ideais” de indivíduo e sociedade.
Weber procura saber o motivo pelo qual os protestantes eram mais hábeis no comércio que os católicos. Sem afirmar que o protestantismo é causa do capitalismo, Weber sustenta que no mínimo o protestantismo está no capitalismo e participa ativamente do mesmo. Isso se dá de várias formas com princípios éticos religiosos.
Confissão religiosa e estratificação social
No início do livro, Weber fala sobre a Reforma Protestante (séc. XVI) e a ponta que países que já tinham um grande desenvolvimento aceitaram muito bem o protestantismo, em especial o calvinismo.
"A dominação do calvinismo, tal como vigorou no século XVI em Genebra e na Escócia, na virada do século XVI para o século XVII em boa parte dos Países Baixos, século XVII na Nova Inglaterra e por um tempo na própria Inglaterra, seria para nós a forma simplesmente insuportável de controle eclesiástico do indivíduo. (pág. 30)
Weber notou que com o tempo, um número maior de protestantes estava trabalhando e se especializando numa profissão. Também estavam estudando mais e eram mais influentes no comércio que os católicos. Weber vê aí uma diferença entre o pensamento de uma religião para outra. Essa era um questão ética, porque para uma família católica tradicional, tal atitude de participação intramundana jamais seria aceita na época.
Nesses casos, a relação de causalidade repousa sem dúvida no fato de que a peculiaridade espiritual inculcada pela educação, e aqui vale dizer, a direção conferida à educação pela atmosfera religiosa da região de origem e da casa paterna, determinou a escolha da profissão e o subsequente destino profissional. (pág. 33)
O protestantismo, então, de acordo com a história tinha uma