A ética protestante e o espirito do capitalismo - max weber
Ana Kordel
1° Administração
UNICENTRO
O Ocidente teve um desenvolvimento muito grande comparado com o Oriente, devido ao modo de pensar e agir por métodos sistematizados aplicados em cada área especifica, ou seja, por uma ciência validada por meio do conhecimento empírico. Para Weber, o capitalismo era uma ação econômica baseada nas oportunidades de troca visando o lucro, que veio por meio de uma organização moderna racional através da separação de negócios e moradia, surgindo a contabilidade racional. Max questiona quais razões levaram os protestantes serem tão bem sucedidos na administração de seus negócios do que os católicos, levando em consideração suas crenças e o desenvolvimento do sistema capitalista. Para explicar estas diferenças, Max afirma que os católicos eram levados a escolher carreiras profissionais humanísticas, enquanto os protestantes escolhiam as carreiras técnicas, estando representados entre os industriais, dirigentes empresariais e técnicos de nível superior. Pesquisando melhor sobre o protestantismo, concluiu alguns ramos, como o calvinismo, pietismo, metodismo e seitas batistas, que desenvolveram importante contribuição para o espírito do capitalismo. Esse espírito capitalista estava presente antes do desenvolvimento capitalista, tendo impulso particular, ou seja, ele é capaz de desenvolver, produzir seu próprio capital e seu suprimento monetário. Perdendo posteriormente seu cunho religioso, fixando-se apenas nos negócios. Na tentativa de aumento da produtividade, que significava para os burgueses protestantes melhorar de vida, por meio do espírito capitalista convencem seus trabalhadores que o trabalho deve ser executado como se fosse uma vocação, já que na época a concepção de vida destes era trabalhar para ganhar o suficiente para viver. A partir do conceito de vocação que se manifesta o dogma do protestantismo, no qual o único modo de vida