Max weber - a ética protestante e o espírito do capitalismo
Introdução do autor 2
1 O PROBLEMA 3
1.1 Filiação religiosa e estratificação social 3
1.2 O espírito do capitalismo 4
1.3 A Concepção de Vocação de Lutero 6
2 A ÉTICA VOCACIONAL DO PROTESTANTISMO ASCÉTICO 7
2.1 Fundamento religioso do ascetismo laico 7
2.1.1 O Calvinismo 8
2.1.2 O Pietismo 9
2.1.3 O Metodismo 10
2.1.4 As Seitas Batistas 10
2.2 O ascetismo e o espírito do capitalismo 12 Conclusão 13 bibliografia 15
Introdução do autor
Qualquer abordagem acerca de características desenvolvidas no âmbito da sociedade ocidental requer a investigação das circunstâncias que levaram ao desfecho final de determinadas estruturas, tendo em vista a singularidade de determinados fenômenos culturais exclusivamente desenvolvidos a partir da moderna civilização europeia. Fenômenos estes impossíveis de serem explicados a partir de análises superficiais.
O desenvolvimento científico, econômico, religioso, dentre inúmeras outras expressões culturais, apresentam fundamentos de estruturação e desenvolvimento extremamente variáveis e intimamente ligadas às circunstâncias que envolvem as sociedades em que se apresentam.
No tocante às relações econômicas, não obstante sejam evidentes as diferenciações estruturais entre ocidente e oriente, o ímpeto pela acumulação de riquezas, historicamente, pode ser identificado desde a antiguidade, e nos mais variados locais possíveis, não sendo, assim, a principal característica do capitalismo, tal como apresentando modernamente.
Assim, “o impulso para o ganho, a persecução do lucro, do dinheiro, da maior quantidade possível de dinheiro, não tem, em si mesma, nada que ver com o capitalismo” (p. 5). A caracterização do capitalismo, como modernamente se apresenta, está ligada à busca do lucro, por meio da empresa permanente, capitalista e racional. Nesta estrutura, qualquer empresa individual que não tenha por finalidade o aproveitamento de vantagens está fadada ao desaparecimento.
Neste