A revolução não será televisionada
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A revolução não será televisionada O documentário A revolução não será televisionada, filmado e dirigido pelos irlandeses Kim Bartley e Donnacha O’Briain, apresenta os acontecimentos do golpe contra o governo do presidente Hugo Chávez, em abril de 2002, na Venezuela. Os cineastas estavam realizando, desde setembro de 2001, um documentário sobre o presidente Hugo Chavez e o governo bolivariano quando, surpreendidos pelos momentos de preparação e desencadeamento do golpe. Neste acontecimento histórico apresentado pelo documentário, é possível verificar os aspectos do senso comum e da manipulação de informações realizada pela mídia. Na Venezuela, Chávez estruturou as missões bolivarianas, base de sua política assistencial, cujo objetivo é combater as doenças, o analfabetismo, a desnutrição, a pobreza e outros problemas sociais. Obtendo enorme popularidade, fundiu vários partidos de esquerda venezuelanos no PSUV, centralizou o poder e controla a Assembléia Nacional, o Tribunal Supremo de Justiça, o Banco Central da Venezuela e a indústria petrolífera. Chávez promoveu internacionalmente o antiamericanismo e o anticapitalismo, apoiou a autossuficiência econômica, e defendeu a cooperação entre as nações pobres do mundo, especialmente aquelas da América Latina. Sua atuação na região incluiu a criação da ALBA e o apoio financeiro e logístico a países aliados. Devido à essas ações, grupos contrários a Chavez, promoveram uma grande campanha de informações, utilizando-se de canais de televisão e outros tipos de mídia para retira-lo do poder, o que realmente ocorreu, mas que devido ao apelo popular durou apenas dois dias. O senso comum é visto como a compreensão de todas as coisas por meio do saber social, ou seja, é o saber que se adquire através de experiências vividas ou ouvidas do cotidiano. Engloba costumes, hábitos, tradições, normas, éticas e tudo aquilo que se necessita para viver bem. No senso comum não é necessário que haja um parecer científico para