Resenha do documentário "A Revolução não será televisionada"
O documentário se inicia mostrando a popularidade de Chavéz. Carreatas, passeatas e discursos que retratam que o presidente tem apoio das classes mais pobres de seu país, que representa mais de 80% da população venezuelana. Em um discurso, após criticar o neoliberalismo e a política norte-americana, ele afirma que se fosse necessário que ele descesse ao inferno para defender o povo venezuelano, certamente, ele iria.
Entretanto, são mostradas notícias de jornais norte-americanos, do dia do golpe, anunciando que Hugo Chavéz havia sido destituído, após três anos de mandato. É ressaltado, também, a “amizade” do presidente com Fidel Castro , sua posição aos interesses dos EUA e que ele não possuía o apoio da Venezuela, nem dos países vizinhos, muito menos do presidente norte americano George W. Bush.
O estopim para o golpe foi a decisão do presidente de exercer mais controle sobre a estatal petrolífera e aumentar os preços do barril, tendo como objetivo a melhor divisão de recursos, gerados pelo petróleo, entre a população.
Os canais de televisão privados atacavam constantemente o governo. Propondo a retirada dele e afirmando que ele tinha insanidade mental entre outras ofensas. Porém, na Venezuela, antes de Chavéz, nunca se teve tanta liberdade de expressão. O presidente garantiu a liberdade mesmo que , em certos casos, o prejudicasse, pois a batalha que ele
enfrentava