Resenha Cr Tica A Revolu O N O Ser Televisionada

Resenha Crítica do Filme-Documentário: A Revolução Não Será Televisionada.

“A Revolução não será Televisionada”, é um documentário produzido em 2003 por irlandeses, Kim Bartley e Donnacha O’Briain. Foi produzido na Venezuela com o intuito de apresentar o Golpe de Estado ocorrido durante a presidência de Hugo Chavez em 2002. Os irlandeses conseguiram acompanhar todas as decisões mais importantes que foram impostas durante o Golpe.
O documentário é narrado de acordo com a ordem que os fatos acontecem, destacando o Golpe de Estado, além de mostrar o quanto a população pobre apoiava o governo e o repúdio que a mídia venezuelana tinha contra o Presidente e contra a população pobre, pois a elite rica do país perdeu algumas regalias e não ficou muito satisfeita. A Venezuela é um dos produtores de petróleo mais fortes do mundo, está entre os cinco maiores, e é também um dos maiores fornecedores dos Estados Unidos, pois é uma fonte barata de combustível. Mas, quando Hugo Chavez assumiu a presidência, passou a defender a repartição de tudo o que se ganhava, por conta disso, as criticas por meio das mídias e a influência política, econômica, militar e cultural dos EUA se intensificaram, passando a acusá-lo de querer instalar uma “nova Cuba” no país, porém isso só fez com que o apoio da população pobre aumentasse, chegando a 80% da população, e cada vez mais surgia mentiras da oposição. O resultado disso acabou no Golpe em 2002.
Os meios de comunicação, principalmente a TV, omitiram que o Presidente Hugo Chavez não assinou nenhuma renúncia, e que ele só se entregou aos golpistas por conta de ameaças de bombardeamento no palácio presidencial. Nesse momento, não existia maneiras para que a verdade chegasse ao povo, pois até os canais que apoiavam o presidente sofreram sabotagem e saíram do ar. Depois disso, Pedro Carmona, com apoio das mídias assumiu o governo. Imaginando que a guerra já estava ganha, uma pessoa agradece a cinco canais de TV que ajudaram naquela conquista,