Resenha do filme A revolu o n o ser televisionada

Resenha do documentário The revolution will not be televised (A revolução não será televisionada) - Kim Bartley e Donnacha O’Briain, 2003.

The revolution Will not be televised é um documentário irlandês que fala sobre o golpe contra Hugo Chávez (que foi presidente da Venezuela de 1999 a 2013) e seu governo bolivariano em 2002. A Venezuela é um grande produtor de petróleo mundial, sendo o mesmo um membro da OPEP desde 1960.
No documentário pode-se visualizar o cenário do acontecimento em 2002, dado que os diretores se encontravam na Venezuela no período. Quando Chávez assumiu a presidência, o mesmo defendia que os “royalties” do petróleo venezuelano fossem destinados à investimentos sociais, criticando as políticas liberais do seu principal comprar, os EUA.
Com às críticas ao liberalismo norte americano, Hugo causou um desconforto em parte da população, principalmente no que se diz à elite. Chávez desde então passou a sofrer com afrontas de cinco canais privados de televisão. No entanto, ele continuou a defender os investimentos sociais, sendo que em 1999 foi aprovada a nova constituição do país, a qual dava maior participação política da população menos favorecida. Fica claro o uso sujo do poder da mídia pelos cinco canais de televisão privada, dado que os mesmos propagavam mentiras acerca dos assuntos relacionados à Chávez, sendo os EUA um dos agentes por trás dos assuntos abordados (não é teoria da conspiração). Fica claro no documentário que a mídia golpista usou de subterfúgios desonestos contra Hugo.
No dia 11 de abril, golpistas foram no palácio intimidando Chávez a renunciar, mas o mesmo resistiu, comunicando que se entregaria sem renunciar, provando que o ato não se passava de um golpe político.
Outro ponto tocante no documentário é a questão dos assassinatos de manifestantes ocorridos em abril de 2012, amplamente mascarado pelos canais privados por uso de edição de imagens, colocando apoiadores de Chávez dando disparos no dia do atentado de