Resenha " a revolução não sera televisionada"
CURSO DE DIREITO
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO
EMILIA WEBER VIERO
RESENHA DO DOCUMENTÁRIO:
“A REVOLUÇÃO NÃO SERÁ TELEVISIONADA”
SÃO LEOPOLDO
2013
“A REVOUÇÃO NÃO SERÁ TELEVISIONADA”
O documentário “A Revolução não será televisionada” dos irlandeses Kim Bartley e Donnacha O’Briain apresenta uma versão alternativa, àquela que foi divulgada pelos principais veículos de comunicação internacionais e também locais da Venezuela, ao golpe de estado ocorrido em abril de 2002 contra o governo de Hugo Chávez. O filme apresenta, ainda, a relação da mídia com os interesses da elite econômica, evidenciando como essa pode manipular os fatos para construir uma realidade que a favorece.
Com bastante propriedade, o documentário consegue mostrar a permanente campanha dos meios de comunicação contra o governo de Hugo Chávez. Evidenciando também, a intervenção direta do imperialismo norte-americano na organização do golpe, em sua preparação e organização na embaixada americana em Caracas. Como disse o então diretor da CIA George Tenet, em entrevista na TV Venezuelana (trecho exibido no documentário), dias antes do golpe, Chávez “não está preocupado com os interesses dos EUA”. Esta afirmação, por certo, foi decorrente da decisão tomada por Chávez em fevereiro de 2002, em demitir os gestores da companhia estatal Petróleos da Venezuela (PDVSA) e substituí-los por pessoas da sua confiança. E isto ceratmente impactaria na politica de importação de petróleo dos Estads Unidos, uma vez que este é o segundo maior importador de petróleo da Venezuela, que por sua vez está entre os cinco maiores produtores de petróleo do mundo.
Outra evidência da manipulação da informação pelos meios de comunicação está na maneira como é apresentado ao povo venezuelano o assassinato de quinze pessoas durante a passeata em 11 de abril, de manifestantes que pediam a demissão de Hugo Chaves. Conforme retratado no documentário, esta manifestação teve seu curso