Resenha "a revolução não será televisionada"
Curso: Comunicação Social Matrícula: 122100001 Professor: Luiz Ademir de Oliveira & Paulo Henrique Caetano
Referências: BARTLEY, Kim/ O’Briain Donnacha, The Revolution Will Not Be Televised. [Documentário]. Produção de Power Picture, direção de Kim Bartley e Donnacha O’Briain.. Irlanda, 2003. 1h14min. Color
CHAVEZ AMIGO, O POVO ESTÁ CONTIGO.
Marlon Bruno Vitor de Paula
Estar em um país para documentar a popularidade de um grande líder e, como num jogo de cartas, o país de transformar em uma grande mesa de jogatina, em que detentores das cartas são personagens fervorosos que travam uma violenta guerra utilizando ambas as mesmas armas: A mídia. Nesse contexto nasce a película “A Revolução Não Será Televisionada” filmada e dirigida pelos irlandeses Kim Bartley e Donnacha O’Briainque, que estavam na Venezuela para documentar umas das personalidade mais famosas da América Latina, Hugo Chávez e, foram surpreendidos por um grande golpe de estado. Entre as duas forças estavam os canais de televisão privados e, o novo Estado revolucionário de Hugo Chávez, que movimentavam as cartas e condicionavam o povo com discursos de legitimação e estratégias de linguagem para ora manipular a realidade ora transformar um político polêmico em um grande mártir social.
Quando Chávez assumiu o governo contava com amplo apoio das camadas mais pobres da sociedade, o que na Venezuela representava 80% da população. Chávez era um político carismático, não vinha de famílias tradicionais e não era branco, o que foi decisivo pra criação da imagem de herói Nacional. Umas das principais medidas de Chávez quando alcançou o poder foi à redistribuição de riqueza, o que de fato aconteceu - com dados de 2003 nota-se um aumento da renda de classe mais baixas C, D, E(segundo o CEPAL -Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe). Para distribuir a riqueza gerada da extração