Fichamento - ética na comunicacao
Capitulo 1. A objetividade como discurso
“Se a “objetividade” informativa como representação jornalisticamente interessada pelo jornal ideal vêm sendo preconizada não só por profissionais da ética.” (p.20)
I – Objetividade impossível ideal-típica
“... a objetividade é um ideal-tipo, ou seja, um conjunto de características e abstrações que não existem enquanto tal, em estado puro, na realidade. Trata-se de uma racionalização utópica.” (p.21)
“A objetividade como um tipo de mensagem se confunde com o próprio conceito de “informação”. A noção de informação, como a de comunicação é passível de múltiplas abordagens, com contornos pouco precisos.” (p.21)
“A informação traz á intersubjetividade do processo comunicativo a uma nova perspectiva: a âncora no real e o campo da comunicação, entre o fato e o acontecimento informativo.” (p.22)
“... distinção entre comunicação e informação isola a subjetividade inerente á construção da mensagem no processo comunicacional e propõe que a informação, pensada como materialidade significante da mensagem, seja desprovida da subjetividade.” (p.24)
“A legibilidade, é então, a contrapartida da clareza junto ao destinatário. Quanto maior for a clareza tendêncial, menor será o custo da decodificação. Trata se de um principio da economia aplicado ao texto.” (p.28)
“Objetividade-conteúdo (produto informativo), objetividade-intenção (produto informativo) ou objetividade-procedimento (produção informativa) são ênfases a a momentos distintos de um processo comunicativo no qual a informação e a sua âncora no real tem especial importância. Quando a objetividade é medida pelo conteúdo da mensagem, o que se examina é o produto informativo, não importando o produto nem o processo de produção.” (p.