Filme a Revolução não será televisionada
O documentário se inicia mostrando a popularidade de Chavéz. Carreatas, passeatas e discursos que retratam que o presidente tem apoio das classes mais pobres de seu país,que representa mais de 80% da população venezuelana. Em um discurso, após criticar o neoliberalismo e a política norte-americana, ele afirma que iria defender o povo até onde fosse possível.
Naquela época a Venezuela era um dos cinco maiores produtores de petróleo do mundo e também um dos maiores fornecedores dos EUA, que tinha muito interesse nas relações políticas do país. Ao assumir a presidência, Hugo Chavez decidiu exercer mais controle sobre a estatal petrolífera e aumentar os preços dos barris , tendo como objetivo a melhor divisão de recursos, gerados pelo petróleo, entre a população. Isso gerou revolta nas classes dominantes locais e aos Estados Unidos, que estavam acostumados com governos submissos.
Com a elite venezuelana insatisfeita com a administração de Chávez, a mídia, principalmente televisiva, passou a noticiar, mentirosamente, fatos contra o presidente. A TV omitiu o fato de que Chávez não assinou a renúncia e que ele somente se entregou aos golpistas sob a ameaça de o palácio presidencial ser bombardeado por militares contrários ao regime Bolivariano. Naquele momento era impossível que a verdade chegasse ao povo, pois os canais que apoiavam Chávez sofreram sabotagem técnica e ficaram fora do ar. Assumiu, com o apoio da mídia e com toda a arrogância, Pedro Carmona, destituindo os poderes até então constituídos.
Os golpistas tentaram de todas as formas manipular a população,