A regra e o modelo choay
Nascida em 1945, Françoise Choay se tornou historiadora das teorias e das formas urbanas de Arquitetura, além de professora de Urbanismo, arte e arquitetura na Universidade de Paris. Tornou-se critica de arte, dirigiu a seção parisiense de Art Internacional, e publicou diversos estudos sobre arquitetura e urbanismo, entre eles “A regra e o Modelo”. Onde se foda no estuda das teorias que originaram a urbanização aborda apenas o espaço e a cidade como coisa escrita, deixa de lado os edifícios construtivos.
Choay vê a necessidade de encontrar uma ordem própria a esses textos que se encaixe na fundamentação do espaço e das cidades. A maioria dos escritos são projetos a se realizar na construção de novos espaços. Vemos o urbanismo como a relação existente entre os edifícios e sua arquitetura, e seu território, que se baseia em procedimentos gerativos do mundo construído. Choay mostra que essa disciplina não inicia no século XIX, e que seus fundamentos teóricos radicam no despertar provocando pela renascença italiana no “Tratado de Arquitetura”.
Em “Tratado de Arquitetura” Alberti define um campo de saber autônomo, baseando na racionalidade e favorecimento do lógico, a o contrario dos realizadores, nascidos da relação com o sagrado que eles enunciam regras para a realização de espaços edificados, regras incondicionais dependentes de uma onda transcendente.
Cria a categoria dos “Textos Instauradores” que propõe separar os textos capazes de construir um corpo teórico para a concepção e a criação de um espaço novo. Incluindo a eles a famosa “Utopia” que propõe, a elaboração imaginária de uma “ contra sociedade” alternativa e a projeção de um modelo de sociedade.
Nos textos Instauradores se inclui o gênero “Utopia” os tratados de Arquitetura, e os escritos Urbanistas. Assim como tornou o “De Re Aedificatoria” paradigmas dos Tratados, considera o texto de Thomas Morus é paradigma do gênero Utopia. A partir dos Tratados de Arquitetura e do gênero