critica
3
1ª Parte
O Tratado de Vitrúvio
11
Solà-Morales e a fragilidade da Arquitectura Contemporânea
19
Para além das Metanarrativas
35
Sobre Tipologia
43
A Regra e o Modelo
55
2 ª Parte
A construção da Crítica
67
Bibliografia
83
Introdução
A ‘Crítica de Arquitectura’ acontece com uma certa espontaneidade, em inúmeras situações, a propósito da publicação ou discussão de projectos, em artigos científicos sobre a história da Arquitectura e a sua permanente revisão, e genericamente sobre todo o debate suscitado pela ‘novidade’ dos problemas contemporâneos, a discussão sobre as cidades, os programas dos edifícios, as linguagens possíveis, a integração inevitável e o cruzamento que existe sempre entre a ‘Arquitectura’ e as outras artes, ou outras áreas do conhecimento humano.
A ‘Crítica’ acontece pela necessidade da reflexão, e pela necessidade de fixar dessa reflexão o essencial, para que seja possível aprender duma experiência para a experiência seguinte. E para que a arquitectura, como disciplina e como área de conhecimento se possa revelar ‘Culta’, porque se reconhece, em cada situação, semelhante e diferente de outros exemplos, e de outras experiências. Reconhecendo que não existe nenhum processo ‘científico’ de o fazer que não seja sobretudo intuitivo, a actividade da ‘Crítica’ evita o constrangimento de respeitar regras muito rígidas, é não-académica por natureza, recria-se em cada situação, é flexível e portanto indisciplinada.
A abordagem da Crítica que me proponho fazer, nasce da firme convicção de uma enorme utilidade dessa indisciplina, que interpreto como um sinal da sua criatividade e da sua
‘inteligência’. E também da convicção de que a ausência de instrumentos científicos para lidar com a realidade, nunca poderá diminuir a realidade, mas apenas a ciência.
O formato desta reflexão sobre a ‘Crítica de Arquitectura’ lida com a dificuldade entre,