Camilo Sitte

CAMILO SITTE (1843-1903) p. 205 à 218

Carolina Matê Sardá ([e-mail])
1 INTRODUÇÃO
Camilo Sitte era um arquiteto, que tinha profundo conhecimento em arqueologia medieval e renascentista. Ele criou um modelo de cidade ideal, desenvolvido na obra Der Stadlebau Nach Seinen Hunsllerischen Grundsatzem em 1899. Sitte foi convidado para participar de vários projetos de extensão em várias municipalidades. Esse artigo fala sobre a visão de Sitte para criação de projetos de extensão na época em que ele viveu.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEORICA
Nesse capitulo do livro O URBANISMO de Choay, podemos comparar o significado dos locais públicos antigamente e na atualidade. Muitos deles perderam a sua essência fundamental, como por exemplo, as praças. Elas eram palcos de grandes acontecimentos, eram o principal ponto de encontro da população. “Trata-se, na verdade, do centro de uma cidade considerável. A expressão dos sentimentos de um grande povo.’’ (CHOAY, p. 207)
Hoje a praça não passa, na maioria dos casos, de um local de travessia de um quarteirão para o outro.
Segundo Choay (p.207)

Hoje, elas servem no máximo como locais de estacionamento de veículos [...] uma multidão agitada não circula mais, nos dias de mercado [...] em resumo, falta animação precisamente nos lugares onde, na antiguidade ela era mais intensa.

Muitas praças foram criadas pensando nas causas praticas, como por exemplo caminhos sinuosos, sem definição geométrica, para promover uma boa circulação, ou seja, os caminhos não eram simplesmente, desenhados para deixar as praças mais bonitas e simétricas, mas era criados pensando na necessidade de circulação entre um canto e outro da praça.
Outro ponto importante é sobre a limitação que os arquitetos modernos têm para criar. Essas limitações surgem através de regras e leis sobre novos projetos, ou leis de conservação de projetos e obras arquitetônicas antigas. Isso limita muito a criatividade e o poder de projetar de um arquiteto.
Segundo