A morte no passado e a morte hoje

734 palavras 3 páginas
UMA ARS MORIEND PARA OS NOSSOS TEMPOS: PARA VIVER UMA VIDA PLENA, PARA ALCANÇAR UMA MORTE TRANQUILA.
Arthur E. Imhof
No texto, o ser humano é tido como capaz de se converter em seres mortais sensatos. Entretanto para isso é necessário duas coisas: crença na ressurreição ou na vida eterna e continuidade da vida através das gerações subseqüentes.
A expectativa de vida no passado era duas ou três vezes menor que hoje, porém os períodos de luto eram estendidos por vária gerações e dezenas de descendentes, dessa forma embora possamos contar com todos esses anos a mais não temos a certeza de que seremos lembrados, o que pra muitos é inaceitável. Um notável fator que contribui para a esterilidade da morte é sua constante presença na mídia, visto que os noticiários sempre lidam com a morte dos outros e nunca com a nossa própria. Porém devemos dotar nossa morte de significados e forma para que possamos alcançar o equilíbrio na nossa vida e aceitar a morte natural no memento certo e não tentar detê-la.
Precisamos ainda dar significado a vida, visto que embora tenhamos uma maior expectativa de vida, observamos alta incidência de suicídio em pessoas da terceira idade, o que significa que anos acrescidos não são necessariamente anos plenos.
A supervalorização corporal torna a vida infinitamente mais curta, visto que quando o corpo acaba a vida acaba. Houve uma perda de fé no além. A imortalidade não é um problema, pelo contrário faz parte da humanidade. O problema está na insistênca de muitos em teorias de que a ciência médica deve continuar tentando salvar vidas mesmo quando nada mais pode ser feito.
No século XV, a partir das xilografuras e das experiências com morte por epidemias, onde morriam muitas pessoas “solitárias”. Pensavam que forças do diabo tentariam de qualquer forma agarrar uma alma prestes a partir. Quem em seus últimos momentos sucumbisse ao desespero, a impaciência, à arrogância, à vaidade e ao materialismo terreno ficaria privado dos esplendores

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