pesquisa prosegur
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DA AGÊNCIA BRASIL
O número de mortes em assaltos envolvendo bancos no país cresceu 11,1% no primeiro semestre deste ano na comparação com igual período do ano passado, aponta levantamento, divulgado hoje (19), pela Contraf (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) e a CNTV (Confederação Nacional dos Vigilantes). A pesquisa, elaborada com o apoio técnico do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), mostra que o total de vítimas passou de 27 para 30. O estado que concentra maior número de casos (46%) é São Paulo, com 14 mortes.
"O que mais nos preocupa é essa curva de crescimento constante, porque foram 23 casos em 2011, passamos para 27 e chegamos a 30. Não se tem medidas por parte do setor financeiro que reduzam essas mortes", avaliou José Boaventura Santos, presidente da CNTV. O Rio de Janeiro é segundo estado em número de mortes, com cinco vítimas, seguido pela Bahia e pelo Rio Grande do Sul, ambos com três. Cerca de 60% dos casos, 18 mortes, correspondem aos assaltos ocorridos quando os clientes saem da agência, crime conhecido como saidinha bancária.
Os clientes continuam sendo as principais vítimas dos assaltos envolvendo bancos. Foram 21 casos no primeiro semestre deste ano, um aumento de 40% em relação ao mesmo período do ano passado. Os vigilantes aparecem em seguida, com quatro mortes. Segundo a CNTV, existem cerca de 700 mil vigilantes no país, sendo que 25% trabalham em instituições bancárias.
"Isso significa que ir a um banco hoje pode ser uma operação de risco", acrescenta Boaventura. Quase a totalidade das mortes (93,3%) correspondem a pessoas do sexo masculino. "Geralmente os homens sacam quantias maiores de dinheiro e são também maioria nas atividades de segurança. Eles estão mais expostos ao risco e reagem mais à ação dos assaltantes", avalia.
Ele acredita que faltam investimentos por parte das