o Caixeiro Viajante

Educação Artística e Motora – Expressão Dramática

Análise à Peça «A Morte do Caixeiro Viajante»

Análise:
Esta peça foi escrita e estreada em 1949, pelo dramaturgo norteamericano Arthur Miller, e é tida como o grande drama americano e um dos mais exemplares textos do século XX. A obra que discute a velhice, as relações familiares, o trabalho, a masculinidade, o sonho americano, a sociedade de consumo e o capitalismo.
Willy Loman, a personagem principal é um homem comum, tornou-se caixeiro-viajante – mais por necessidade do que por vocação. Já cansado do trabalho, vê-se apanhado numa confusa teia de preocupações familiares e contas para pagar.
Ainda jovem, Willy deixa-se entusiasmar com a nobreza que vislumbra na morte de Dave Singleman, um caixeiro-viajante que com 84 anos conseguia vender do seu próprio quarto, com as pantufas enfiadas, e que levou ao seu funeral centenas de outros vendedores e clientes. Willy viu nessa verdadeira morte de um caixeiro-viajante o corolário do sonho americano e preferiu essa morte a uma vida de aventuras em África ou no Alasca ao lado do seu irmão
Ben.
Agora, velho, cansado, com dívidas e confuso, recusa-se a arrepiar caminho e a duvidar da validade do seu ideal, perseguindo-o com intensidade e sacrifício. Assim, arrasta o seu sonho perante o olhar cúmplice e preocupado de
Tânia Duarte

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Linda, sua mulher, enquanto Biff e Happy, os seus filhos, tentam, a custo, perceber qual o seu lugar num mundo em que só os “números um” vingam.
Na minha opinião esta peça é interessante pois a personagem Willy
Loman seja um homem comum, dedicado ao trabalho e à família, e talvez porque as coisas não tenham mudado assim tanto, todos percebemos bem o que são contas para pagar.
Nesta peça o presente e o passado confundem-se muitas vezes em diversas cenas. Por exemplo, o caixeiro viajante Willy está a conversar com outra personagem e durante a conversa