A linguagem cinematográfica
Luciene Belleboni: Psicóloga (UNIMEP); Especializada em Música e Indústria Cultural (UFB) e Mestre em Ciências da Comunicação pela USP/ECA. Professora universitária desde 1995 na área de áudio em Cursos de RTV . Orientadora na mesma área do Projeto Experimental de RTV – UNIMEP desde 1999. lucienebellebonister@gmail.com
Resumo
A sociedade contemporânea apresenta uma extensa gama de produtos cinematográficos, porém integra suas linguagens constituintes em diferentes níveis de resolução. Na Era denominada da Imagem, assistimos e escutamos a diferentes formas de relação entre som e imagem: em alguns casos a submissão dos sons à imagem, em outros o domínio do som e, em poucos o diálogo entre essas expressões.
Palavras-chave: cinema, som, níveis de resolução
Linguagem cinematográfica:
Concurso de Inteligência ou Experiências Sinestésicas?
Em 2002, sob orientação da Professora Doutora Maria Cristina Costa, concluí no Departamento de Comunicações e Artes da ECA da Universidade de São Paulo, a Dissertação de Mestrado intitulada Com-Paixão: As Relações entre o Som e a Imagem no Audiovisual Contemporâneo.
A pesquisa realizada para a elaboração desta dissertação partiu da premissa que a sociedade contemporânea apresenta uma extensa gama de produtos audiovisuais, no entanto, aqui nos deteremos a linguagem cinematográfica. Independente do formato constatamos que integra suas linguagens constituintes em diferentes níveis de resolução. Foi observado, igualmente, que na Era denominada da Imagem, assistimos e escutamos a diferentes formas de relação entre som e imagem: em alguns casos a submissão dos sons à imagem, em outros o domínio do som e, em número menor o diálogo entre essas expressões.
Arlindo Machado, afirma em seu livro Pré-cinema e Pós-cinemas:
“Se existem histórias mal contadas, a do cinema deve ocupar um lugar destacado entre elas… Se as histórias do cinema são tão arbitrárias,