Linguagem Cinematografica
O contar de histórias, fez sempre parte da vivência humana e remonta aos primórdios da humanidade, (Belo, 2005, p. 21) A dimensão narrativa que caracteriza tanto o cinema como a literatura, dá forma à necessidade expressiva que o homem tem de contar histórias.
Estamos então, perante duas linguagens narrativas, que se organizam e estruturam de forma distinta, no sentido, de expressar um determinado conteúdo. Esse conteúdo é organizado mediante uma sintaxe, numa obra literária, através da escrita, pela utilização de um conjunto de palavras, que formam frases, orações e parágrafos, num filme, através dos planos, das cenas e das sequências, etc. André Setaro (2014), refere como elementos determinantes desta linguagem, “a planificação (os diversos tipos de planos – geral, de conjunto, americano, médio, “close up”…), os movimentos de câmara (“travelling”, panorâmica, na mão…) e a angulação (“plongée”, “contre-plongée”…). A montagem, existindo também os elementos componentes, mas não determinantes (fotografia, intérpretes, cenografia…).”
A existência de um livro, ou de um filme, passa sempre