A importância da relação dos tipos de argumentação.
Por uma retórica do discurso: Argumentação técnica, emotiva e representacional. De Ivo José DITTRICH Quando assistimos a uma palestra, geralmente participamos por que o assunto da pauta nos interessa. E quantas vezes nos pegamos sonolentos, pois o palestrante é enfadonho?
As formas de discurso são estudadas muito antes de Aristóteles, mas foi a partir deste, que se organizou o modo com o qual individuo emite sua idéia. Este sistema retórico ainda hoje é base nos estudos sobre retórica e argumentação.
No artigo de Dittrich, há uma defesa pela arte da argumentação baseando-se em três formas: o discurso técnico; o discurso emotivo e o representacional. Desta forma, o orador usaria de acordo com seus ouvintes, em qual destas formas daria maior ênfase, se utilizando delas em conjunto.
Para que o orador tenha seu auditório completamente hipnotizado deverá lançar mão de um discurso capaz de fornecer conhecimento, entendimento e confiança naquilo que está sendo dito. Para tal lança-se na ação de emitir um discurso com base na argumentação técnica, emotiva e representacional. Utilizando assim aspectos de uma ou outra em maior escala, levando em conta o público para quem direciona seu discurso.
Assim sendo, a argumentação técnica (Aristóteles) visa o conceito baseado em uma lógica estruturada, realista e/ou científica com visão no discurso propriamente dito. Com a visão de levar a quem está no auditório uma idéia de conhecimento e entendimento daquilo que se esta falando.
Na argumentação emotiva (Parreti) o orador lança mão do sentimento para prender e convencer. Aquilo que está sendo falado tem valor, é vantajoso para sua platéia, visando então sua adesão. Contudo, esta forma de argumentar não deve ser vista como forma de pressionar quem ouve a aderir cegamente a uma opinião ou discurso e assim sendo, a argumentação emotiva leva ao ouvinte um discurso agradável, impressionante e altamente