A Hora da Vinhaça
Fazendo-se um cálculo rápido deduzimos que o Brasil tem produzido anualmente algo em torno de 300 bilhões de litros de vinhaça resultante da produção de etanol na casa dos 27 bilhões de litros.
Se considerarmos as últimas projeções feitas pela ÚNICA e EPE (Empresa de Pesquisas Energéticas), que estimam um mercado de aproximadamente 62 bilhões de litros de etanol sendo alcançado em 2020, teremos, então, uma produção de impressionantes 700 bilhões de litros de vinhaça, em números redondos.
Os números citados acima, se analisados pela corrente dos que consideram “o copo meio vazio”, significam transformar a vinhaça numa grande vilã. Todavia, para os que consideram “o copo meio cheio”, existe aí uma grande oportunidade principalmente em relação a questões ambientais.
Felizmente para o setor, já é possível contar com tecnologias disponíveis para solucionar esses problemas de proporções monumentais e transformar a vinhaça em grande aliada ao sistema de produção de etanol tornando-o ainda mais sustentável.
Concomitante aos aspectos ambientais, essa fenomenal quantidade de vinhaça poderá ajudar em outro tema igualmente muito importante: a captação de água - que geralmente é feita em rios próximos às Usinas. Certamente, em algum momento não muito distante, a captação de água realizada pelos métodos atuais deverá enfrentar sérias dificuldades, principalmente em relação à disponibilidade e a novos regulamentos legais que estão por vir.
Dentre as tecnologias existentes está a fornecida pela TOMSA DESTIL S.L., empresa espanhola com mais de 150 anos de existência e especialista em equipamentos, tecnologias e processos para produção de etanol, que através de sua subsidiaria brasileira, TOMSA DESTIL DO BRASIL LTDA, efetivou parceria tecnológica com a empresa FUZI-TEC de Sertãozinho, para fabricação de seus equipamentos em nosso país.
A empresa informa que entre os vários equipamentos e processos que estão sendo disponibilizados para nosso