a fabricação do rei
História da Educação Brasileira
Isabella Maria Silva Costa
Capítulo V
As ideias pedagógicas do despotismo esclarecido (1750-1827)
1- POMBAL E O ILUMINISMO PORTUGUES (Páginas 77 a 82) O século XVIII foi marcado em Portugal pelo confronto entre o espaço religioso e a visão que valoriza a razão pela lógica. A compressão de novas ideias iluministas dava-se por residentes no exterior como Sebastião José de Carvalho e Melo que mais tarde seria Marquês De Pombal e por pessoas acusadas de Judaizantes; pessoas que não possuíam genética israelita, apenas seguiam parte da tradição. Os estrangeirados como ficaram conhecidos, defendiam o desenvolvimento cultural do Império pela divulgação de ideias empirista que acreditava em experiências únicas ou principais formadoras de ideias e utilitarista onde atos ou intenções de acordo com o que produzem tem utilidade positiva ou negativa. Mas logo voltaram-se para a educação que precisava ser libertada do poder dos jesuítas e que era avesso ao métodos modernos de ciência. Com isso a nova tendência começou a pressionar reformas na política do reinado de Dom João V. Mas a partir de 1750, a administração portuguesa e a política tiveram grandes mudanças, o poder foi exercido por Sebastião José de Carvalho e Melo 1º Ministro do Estado de Dom José I. Influenciado pelo Iluminismo, Carvalho e Melo inseriu-se no quadro da ditadura em que monarcas sem abandonar o poder absolutista adotaram práticas liberais. Pouco a pouco foi ganhando superioridade no governo. Até que em 1769 torna-se Marquês de Pombal, denominação que o consagrou na política e na história. Como Ministro de Dom José I, Carvalho e Melo soube tirar proveito político do terremoto que destruiu Lisboa em 1755, depois do fenômeno tomou medidas de reconstrução da cidade. Pombal foi ganhando apoios e concentrando poder para colocar em ação seu projeto modernizador de tirar Portugal da dependência inglesa. Sobre a reforma de