A evolução da hotelaria
O mais antigo registro a respeito da hospedagem organizada data da época dos Jogos Olímpicos, que consistia de um abrigo de grandes dimensões, em forma de choupana denominada de Ásylon ou Asilo que era um local inviolável com a finalidade de permitir o repouso, a proteção e a privacidade aos atletas de fora, convidados a participas da cerimonia religiosas e das competições esportivas.
O império romano possuía dois tipos de hospedaria para atender os viajantes que transitavam pelas longas de seu imenso território: a estalagem e os estábulo. A estalagem que no século o XIII, passou a designar uma hospedaria formada por várias casas pequenas com única saída para a rua, onde apenas os nobres e os oficiais superiores das milícias se hospedavam. O estábulo que era uma grande cobertura usada para proteger os plebeus, o gado e os animais de montaria e de carga contra os rigores do tempo e os perigos da noite. Com a queda do Império, os plebeus passaram a ocupar as estalagens, e o estábulo ficou apenas para os animais, seus tratadores e os servos que acompanhavam as comitivas.
Com o surgimento dos mosteiros e dos conventos cristãos construíram-se cômodos e alas de celas e quartos reservados a forasteiros que passavam pelas proximidades das casas religiosas e para aqueles que lá chegavam para atingimento de seus objetivos.
Com a Revolução Industrial e a expansão do capitalismo, a hospedagem passou a ser tratada como uma atividade estritamente econômica a ser explorada comercialmente. Os hotéis com staff padronizado, formado por gerentes e recepcionistas, aparecem somente no início do século XIX.
O que se conhece hoje da história da hospedagem no mundo é que hospedar pessoas é uma prática muito antiga. A própria palavra hospedagem, do latim hospitium, significa hospitalidade (dada ou recebida). E hospitalidade, também originária do latim hospitalitas, significa o ato de oferecer bom tratamento a quem