A Escola Clássica de Administração e o Movimento da Administração Científica
Movimento da Administração Científica
Introdução
Os principais teóricos dessa escola focam a sua análise no aperfeiçoamento das regras e estruturas internas da organização. Do momento em que a organização tem estruturas adequadas que funcionam bem e otimizam a produção, todos os outros se resolvem. O ser humano era considerado um ser que analisava racionalmente as diversas possibilidades de decisão, podendo criar e implantar os melhores sistemas. Trabalhava-se com o pressuposto de racionalidade absoluta.
Origens
No século XVI, Descartes negou todo o conhecimento recebido com base em costumes e tradições e salientou o poder da razão para resolver qualquer espécie de problema. Era a substituição do tradicional pelo racional. No século XVIII, o racionalismo atingiu seu apogeu para ser aplicado às ciências naturais e finalmente às ciências sociais.
O único campo que ainda não havia sido afetado pela racionalização era o do trabalho. O advento das máquinas tornou o trabalho mais eficiente, porém ainda não havia provocado à racionalização da organização e execução do trabalho.
No século XX, surgiram os pioneiros da racionalização do trabalho e ficaram conhecidos como fundadores da Escola de Administração Científica. O pensamento central dessa escola era na afirmação de que alguém será um bom administrador à medida que seus passos forem planejados, organizados e coordenados de maneira cuidadosa e racional.
As Grandes Figuras da Escola Clássica
Em 1903, foi publicado nos Estados Unidos o livro Shop management, de Taylor, engenheiro cuja primeira atividade profissional fora a de mestre em uma fábrica. Era um técnico e, desde que atingira a posição de mecânico – chefe de Midvale Still passara a se ocupar cada vez mais com experiências destinadas a aumentar a eficiência do trabalho. Em 1906 foi eleito presidente da Associação Americana de Engenheiros e, em 1911, publicou seu livro mais conhecido: Princípios de