a escola classica
INTRODUÇÃO
O presente trabalho visa, de uma maneira simples, dar a conhecer algumas correntes, ou pensamentos da Escola Clássica da Administração, e, nomeadamente três das suas figuras mais marcantes da época, a saber, Frederick Taylor, Henri Fayol, e Henry Ford.
Antes de mais, recuemos, façamos um breve enquadramento histórico e percebamos o porquê do aparecimento destes novos pensamentos.
Antes da Revolução Industrial, a atividade produtiva era artesanal, manual, e no máximo com o emprego de algumas máquinas simples. Dependendo da escala, grupos de artesãos organizavam-se e dividiam algumas etapas da conceção, mas muitas vezes um mesmo artesão cuidava de todo o processo, desde a obtenção da matéria-prima, até à comercialização do produto final. Esses trabalhos eram realizados em oficinas, nas casas dos próprios artesãos e os profissionais da época dominavam muitas (se não todas) etapas do processo produtivo. Era um modelo de produção pequeno, rudimentar, sedimentado nas comunidades locais, e que quando, de tempos em tempo se deslocavam ás cidades, ás feiras, negociavam de uma maneira quase medieval, ou seja utilizavam o sistema de trocas diretas, baseados naquilo que cada um produzia.
Com a revolução Industrial – Séc. XVIII – deu-se a passagem deste sistema artesanal, arcaico, para um sistema mecanizado, focalizado na máquina, e que significava que o homem perdia assim o controle sobre a produção, que seria daqui em diante um empregado, ao serviço de um patrão que controlava a matéria produzida e que tinha um objetivo final, o lucro.
O aparecimento da máquina a vapor, dos teares mecânicos, veio dar um conceito de produção até á data desconhecido, a produção em larga escala de bens de consumo.
As fábricas, desenhadas, arquitetadas, pensadas por engenheiros, necessitam de mão-de-obra, dando-se assim inicio ás grandes migrações. As fábricas situavam-se nas periferias das grandes cidades, e as mesmas iam crescendo, conforme