escola clássica
A economia clássica foi elaborada e sistematizada nas obras dos economistas políticos Adam Smith e J.S. Mill. Além de Smith e Mill, os principais responsáveis pela formação da economia clássica foram o francês Jean-Baptiste Say (1767-1832), David Ricardo e Robert Malthus (1766-1834). A ideia central da economia clássica é a de concorrência. Embora os indivíduos ajam apenas em proveito próprio, os mercados em que vigora a concorrência funcionam espontaneamente, de modo a garantir (por um mecanismo abstracto designado por Smith como "a mão invisível" que ordena o mercado) a alocação mais eficiente dos recursos e da produção, sem que haja excesso de lucros. Por essa razão, o único papel económico do governo (além do básico, que é garantir a lei e a ordem) é a intervenção na economia quando o mercado não existe ou quando deixa de funcionar em condições satisfatórias, ou seja, quando não há livre concorrência. Segundo a teoria clássica, na economia concorrencial a oferta de cada bem e de cada factor de produção tende sempre a igualar a procura. Em todos os mercados, o elemento que determina esse equilíbrio entre oferta e procura são os preços (o preço do trabalho, nesse caso, seria o salário).
- Long Faire (livre comécio entre as nações)
David Ricardo - “Vantagens Comparativa”
Escola Neoclássica
A escola neoclássica ou marginalista do pensamento económico caraterizou-se pelos contributos que deu para o conhecimento da utilidade de um bem e da sua escassez. Caracterizou-se igualmente pela abordagem microeconómica e pelo forte instrumentário matemático com que revestia a exposição e fundamentação das suas teorias visando o equilíbrio da economia. O processo começou logo após a publicação do A Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda de Keynes, com o Modelo IS/LM primeiramente apresentado por John Hicks em um artigo de 1937 Continuou com as adaptaçõs da lei da oferta e da procura para os modelos de mercado da teoria