A escola clássica
Economia Política
Curso de Serviço Social 1° Período
André Lima
Ana Caroline de Sousa Batista
ARAÚJO, CARLOS R.V HISTÓRIA DO PENSAMENTO ECONÔMICO ED. ATLAS SÃO PAULO, 1995.
A Escola Clássica
“A escola clássica, cujos principais representantes são Adam Smith, Ricardo, Malthus e John Mill, só podem ser compreendidos se levarmos em conta as condições institucionais e históricas em que nasceu.” (pág. 21)
“Na época dos clássicos, a importância crescente da indústria colocava fora de moda à visão naturista dos fisiocratas. E a necessidade de maior liberdade comercial, bem como de uma força de trabalho dotada de maior mobilidade, mostravam que o excesso de regulamentação e intervenção governamental, preconizado pelos mercantilistas.” (pág.21)
“Só a terra tinha a capacidade de multiplicar a riqueza. Um grão de milho germina, cresce e produz espigas com centenas de grãos. Só a natureza é capaz do milagre da criação. As indústrias raciocinavam os fisiocratas, não cria apenas transforma insumos em produtos. Os fisiocratas não levaram a sério o fato de a produtividade não ser apenas conseqüência da natureza. O arado, o trator, os fertilizantes e a genética podem quadruplicar uma colheita.” (pág. 21)
“Os mercantilistas, por seu lado, preocupavam-se, sobretudo com a política econômica, com saldos favoráveis na balança comercial, com o estoque de metais preciosos e com o poder do Estado. O estado seria tanto mais forte quanto maior fosse seu estoque de metais preciosos. Para alcançar isto, ele deveria restringir as importações e estimular as exportações.” (pág.22)
“Pode parecer arbitrário atribuir o mesmo rótulo a autores com idéias e posições tão diversas como, por exemplo, Ricardo e seu amigo Thomas Malthus. Mas a discordância dos autores clássicos girava em torno das mesmas preocupações fundamentais. A abordagem que adotavam era também muito semelhante. São as preocupações fundamentais e o tipo de abordagem dos problemas que