A educação em adorno
Ao decorrer do tempo é impressionante a quantidade de fatos históricos que temos conhecimento ao longo da nossa vida escolar. Fatos estes, que nos faz refletir que nem sempre a sociedade caminha para o progresso. Um exemplo baseado nessa questão é a formação educacional do homem, que sofreu diversas reformas para chegar aonde chegamos.
Dos exemplos mais radicais que acerca a educação, podemos citar a Escola Antiga, que apresentou características totalmente diferentes das que vemos hoje. A implantação dos Colégios Religiosos nos séculos XVI e XVII caracterizou-se por métodos rígidos e militarismo, onde o indivíduo era submetido a uma série de castigos corporais, provocados pelos próprios educadores, que acreditavam na ideia de um homem culto. “O Homem deve empenhar-se em atingir a perfeição humana na vida natural para fazer por merecer a dádiva da vida sobrenatural”. (REFERÊNCIA).
Tais práticas, que não podem ser explicadas racionalmente, denominamos como barbárie, conceito muito trabalhado e discutido por Theodor Ludwig Wiesengrund-Adorno, professor, filósofo, sociólogo, musicólogo e compositor. Nascido na Alemanha, no dia 11 de Setembro 1903 e morreu no dia 06 de Agosto de 1969. Mas o que seria barbárie? De acordo com o dicionário Aurélio: Estado ou condição de bárbaro; barbarismo. A partir dessa definição, dificulta assimilar o que Adorno tenta nos passar. No contexto histórico, os bárbaros eram temíveis combatentes nômades, que usavam da força física para conseguir o que queriam. Não só a força física, como a ofensa oral está associada à barbárie estudada por Adorno.
Desbarbarizar, e usar como aliada a educação, é a tese discutida por Adorno e Hellmut Becker em seu texto: “A Educação contra a Barbárie”.
O problema que se impõe nesta medida é saber se por meio da educação pode-se transformar algo decisivo em relação à barbárie. Entendo por barbárie algo muito simples, ou seja, de um modo