a educaçao das mulhers
A síntese elaborada aborda a educação das mulheres, de acordo com a pesquisa da autora Cynthia Veigas. Na primeira parte, a autora fala que as educações das mulheres variam de acordo com suas condições étnicas sociais e não se limitava somente o convívio em conventos ou cárceres.
As historias costumam destacar a ociosidade e formação religiosa, mas não aplica as mulheres das classes medias e escravas.
Ela nos conta que a historia afirma que tinha poucas mulheres brancas e com isto eram pequenas as chances de um homem casar. O governo foi obrigado a tomar providências. E uma das suas principais medidas tomadas, foi da devassa eclesiástica e os aldeamentos dos indígenas.
Os Jesuítas, além de educar os indígenas nos bons costumes cristãos, evitam a mancebia dos colonizadores com as índias. A iniciação das meninas nos dogmas cristãos se dava no interior dos aldeamentos, onde cantavam orações e o catecismo.
Foi observado que Manuel da Nóbrega, fundou uma casa para o acolhimento de índios órfãos com o objetivo de prepará-los para o casamento.
Mesmo sem estudos as chamadas “negras do tabuleiro”, vendiam comidas e bebidas no núcleo urbano. Sabiam fazer contas para devolver o troco.
As mulheres pardas, mulatas e as bancas pobres tiveram opções de educação alternativa á da reclusão religiosa.
Em Vila Rica no ano de 1804, as atividades exercidas pelas mulheres eram: costureiras, lavadeiras, rendeiras e enfermeiras. Quase metades dos domicílios eram chefiadas por mulheres pardas e crioulas. Havia mulheres que administravam bens, algumas eram proprietárias de sítios e fazendas, as que dirigiam estabelecimentos comerciais.
Ela comenta também que algumas mulheres aprenderam a ler e escrever na época da Colônia possuía domínio da escrita comercial, coincidindo com a Europa, onde as mulheres de classe média exerciam atividades comerciais junto ao marido.
A alternativa educacional foi restrita a poucas mulheres, nos recolhimentos e conventos