Educação da mulher
O mito da feminilidade
Em uma boa parte da história a mulher esteve presa, engessada sob a égide patriarcal que delimitava e estruturava as sociedades. Sempre com um papel muito bem definido – pelos homens – a figura da mulher sofreu com o ocaso na participação social e política, e também na própria privacidade a mulher tinha um papel severamente definido. As poucas que esboçaram uma atitude sofreram represálias.
No entanto, no final do século 19 com o surgimento de ideias mais progressistas e com um maior poder de mobilização das mulheres, estas puderam se fazer ouvir e lutar de forma mais autônoma em prol de seus direitos. Nos movimentos que se seguiram e adentraram o século 20, o feminismo surge como a voz organizada que ressoa pelo mundo, levando os ideais de igualdade e liberdade das mulheres, não salvo porém de derramamento de sangue e forte repressão às mulheres. Porém não cessou e já no meio do século 20 a liberdade sexual feminina atingiu o ápice, como uma espécie de monumento a vitória de uma geração marcada por repressão e violência. Hoje embora estejamos longe de uma igualdade, é evidente que as mulheres conquistaram o seu espaço, mas ainda cabe mais.
Brasil – Educação e profissionalização da mulher
No Brasil colônia a educação da mulher era tímida e se restringia a uma formação voltada basicamente ao reforço do papel servil da mulher, perante o homem e a sociedade. Tão longo com a vinda da família real ao Brasil essa realidade começou sensivelmente a mudar de uma educação ainda sim muito delimitadora porém com algumas pitadas de progresso. Finalmente, influenciadas pelas lutas ao redor do mundo as mulheres trabalhadoras do Brasil também se organizaram e através de um duro e cruel começo de século 20, das quais também não sem vítimas, auferiram vitórias.
Hoje os resultados dessa luta de classes por uma sociedade menos machista e mais igualitária já se observa os resultado na educação da mulher, mais autônomas e independentes,