A educação da mulher
Lima Barreto tinha um senso critico muito grande a respeito da situação da mulher e ele já na sua obra tanto ficcional como na sua obra jornalística dizia que para a mulher ter autonomia era necessário estudar e trabalhar e não ficar dependendo das suas relações matrimoniais que a sociedade impunha como a única forma que a mulher tinha para a sua realização pessoal.
A sexualidade, como manifestação biológica do ser humano, sofreu através da história, toda a sorte de controle por interesses diversos. Negada ou incentivada, a Igreja, o Estado e o poder econômico sempre se valeram deste meio profundo do relacionamento humano, para dominar, corromper, atemorizar ou lucrar. Atualmente a exploração comercial da sexualidade feminina, oferece uma idéia superficial, desvinculada do afeto, sustentada em modelos descartáveis, consumistas, estereotipados e preconceituosos, com a imposição da estética e como prerrogativa exclusiva da juventude.
Mesmo com uma imagem muito explorada, a sexualidade feminina sempre foi terreno inóspito, com conhecimento centrado geralmente nos aspectos da reprodução humana. Nas escolas bem intencionadas, ainda hoje, palestras esporádicas sobre sexualidade, resumem-se em estudar o corpo reprodutivo e estimular a prevenção à gravidez indesejada. Estes preconceitos acompanham as mulheres pela história; Inventam as categorias e as mulheres vão aos poucos "incluindo-se" nelas, sem contestarem, com submissão e dependência. Os domínios rígidos sobre a sexualidade feminina, incorporaram um padrão comportamental que sobreviveu aos