Educação da Mulher
O mito da feminilidade
Neste capitulo vamos destacar que a história da educação além de ser narrada pela ótica das classes dominantes ela é também androcêntrica, isto é centrada na figura masculina.
Na comunidade primitiva a mulher desempenhava um papel social, partindo das atividades coletivas da tribo, mas quando surgiu a propriedade privada a mulher foi confinada ao mundo doméstico e subordinada ao chefe da família, de participante da produção social a mulher viu-se reduzida a função de reprodutora e encarregada da educação dos filhos .
A antropologia nos ensina a respeito de uma construção social da mulher, que varia de acordo com a expectativa de cada sociedade a respeito dos papeis que a mulher deve desempenhar. A valorização da intuição feminina, na verdade significa diminuí-la em relação ao homem, como sujeito mais racional, capaz de elaborações intelectuais mais refinadas, a mulher se torna uma presa fácil e passiva quando se fala de seu amor. Dessa forma se delineiam as características de inferiorizarão da mulher que justificam sua dependência passividade, graças aos movimentos de contestação, persistem ainda profundas diferenças com relação às expectativas dos papéis atribuídos ao homem e a mulher. De fato, a psicologia constata que, aos três e quatro anos de idade, a criança já introjetou os modelos sociais de comportamento de seu sexo, aprendendo quais são as exigências e expectativas dos papeis a serem desempenhados na sua cultura. Interessante é que desde pequena a criança já vai identificando com diversos tipos de brinquedos, Daí que toda educação precisa estar voltada para garantir a diversidade pessoal, o independe de tratar-se de homem ou mulher.
Histórico da educação da mulher
Podemos contatar que a educação formal da mulher sempre foi preterida, enquanto os meninos saíam bem cedo para tutelar à mãe, e as meninas continuavam dependendo dela para a aprendizagem das atividades femininas. As mulheres, de modo geral ,não