psicodgnostico
Este trabalho pretende tratar dos desdobramentos clínicos que surgiram a partir da avaliação psicodiagnóstica de um paciente encaminhado ao Setor de psicodiagnóstico da Unidade Docente Assistente, de Psiquiatria do Hospital Universitário Pedro Ernesto.
A partir do psicodiagnóstico, que era a demanda inicial, deu-se início a um processo que envolveu o paciente e sua família, assim como a vinculação com o tratamento psiquiátrico, psicológico e com a própria instituição.
SOBRE O PSICODIAGNÓSTICO
O psicodiagnóstico é um processo de avaliação psicológica fundamentalmente clínico, que envolve entrevistas e o uso de testes psicológicos, podendo ser considerado como um momento prévio a uma possível entrada em tratamento.
Durante a avaliação psicodiagnóstica busca-se uma investigação dinâmica e global da personalidade, que é considerada como uma estrutura em evolução e cujos elementos encontram-se em interação (Almeida-Prado, 1999; Arzeno, 2003)
As entrevistas são um instrumento de grande importância nesse processo, pois a partir delas buscamos conhecer tanto a vida do paciente, quanto os dados sobre o seu estado mental naquele momento. Têm como objetivos a investigação, o diagnóstico, a psicoterapia e o prognóstico (Almeida-Prado, 1999).
O processo psicodiagnóstico constitui-se em média de cinco a seis sessões para entrevistas e aplicação de testes, e uma para a devolução dos resultados, onde são feitas as indicações terapêuticas que possam beneficiar o paciente, e, em muitos casos, também a sua família. Após a análise das entrevistas e dos testes o psicólogo elabora um laudo que será encaminhado ao profissional solicitante.
As entrevistas e a utilização do Rorchach e de outros testes psicológicos, tais como o HTP, o Gestáltico Viso-Motor de Bender, as Pirâmides Coloridas de Pfister, se apresentam como eficazes