A Educa O Espartana
Quando uma criança nasce era examinada pelos anciões que sacrificavam as fracas e as que tivessem defeitos físicos. Os bebês fortes e que poderiam se tornar bons guerreiros eram entregues as mães que os criavam até os 7 anos de idade.
Dos 7 aos 29 anos a educação dos jovens era responsabilidade do estado. Nesse período eles se preparavam para se tornar um cidadãos-soldados-de-Esparta.
Os jovens eram submetidos a uma prova de habilidade e resistência chamada kriptia. Afastados da cidade sem previsões nem armas vagavam sozinhos pelas montanhas vivendo de furtos e evitando ser vistos. Durante um ano não deveriam se mostrar a ninguém - daí o nome kriptia (oculto, secreto, o que não pode ser visto).
Assim que terminava a educação do homem espartano ele deveria permanecer até os 60 anos a serviço do estado que regulava minuciosamente a vida de seus moradores. O casamento era obrigatório embora os homens estivessem frequentemente ausentes do lar. Em Esparta o objetivo principal era produzir cidadãos que se tornassem bons soldados. Voltada para esse fim a dura educação fez do soldado espartano o mais bem preparado da Grécia. Contudo provavelmente por esse motivo esparta teve um desenvolvimento econômico e cultural inexpressivo se comparado com as outras cidades-estados gregas. Isso é coerente com o ideal da sociedade espartana daquela época que valorizava, sobretudo, a vida militar.
O objetivo da educação das meninas era formar mães sadias motivo pelo qual as mulheres também deveriam praticar exercícios físicos. Aprendiam ainda a dança, a música e o canto. Tinham relativa liberdade e eram respeitadas pelos homens. Não tinham direitos políticos depois de casada eram responsáveis na ausência dos homens pela administração do patrimônio familiar. Infelizmente a maioria das fontes históricas sobre Esparta não são espartanas. O filósofo ateniense Aristóteles, por exemplo, afirma na obra que A política que as mulheres espartanas