Educação e ensino na Grécia e Roma antigas
Educação e ensino na Grécia e Roma antigas A cultura e a civilização dos gregos e dos romanos contribuíram muito para a sociedade ocidental. E as contribuições e influências trazidas para a educação são várias.
Grécia
Na Grécia, a educação tinha um ponto particular, que era a possibilidade da pessoa se desenvolver individualmente, tendo como consequência o desejo de progresso e a luta por ele. O progresso social estimulava o desenvolvimento de todos os aspectos da personalidade e como resultado desse desenvolvimento, a educação liberal foi formulada. Acreditavam que a educação era a preparação para a cidadania e que o homem era um ser racional. A Grécia pode ser considerada o berço da pedagogia, por ter sido lá o início das reflexões pedagógicas. E ao contrário dos povos orientais que acreditavam que a origem da educação era divina, na Grécia Clássica a razão se sobrepõe às explicações religiosas. A Grécia era dividida em cidades-estado, ou seja, cidades autônomas. As mais conhecidas foram a de Esparta e a de Atenas. A educação em Esparta era fortemente ligada ao militarismo e desde pequena a pessoa era vista como um soldado em potencial. Ela era treinada e ensinada por muitos anos e quando completassem 30 anos, após passar em testes por toda sua vida, o soldado poderia ganhar a condição de cidadão, participando então das decisões e leis discutidas. Aos sessenta anos, o indivíduo poderia sair do exército e integrar ao conselho de anciões. A mulher durante sua vida poderia adquirir o direito de propriedade e não estava necessariamente sujeita à autoridade de seu marido. Já em Atenas, a educação era um privilégio dos nobres. A princípio, todas as crianças do sexo masculino a partir dos sete anos eram iniciadas na educação elementar, e depois da secundária os filhos de famílias pobres saiam para trabalhar e os de famílias nobres, continuavam seus estudos. Nos estudos tinham como objetivo principal a formação de indivíduos completos, ou seja, com