Educação em roma
A Civilização Romana sofreu influências significativas do Helenismo em toda a sua estrutura, onde se percebem traços marcantes na política, cultura, artes e fortemente na educação. Essa influência se dá a partir com a invasão da Grécia, onde muitos gregos passam então a apoiar a educação familiar dos jovens romanos. Após essa tradição a educação passa a ter um fim prático e social, proporcionando assim a criança o necessário para o exercício de sua profissão, a centralidade do seu objetivo está em formar cidadãos (civis romanus). Portanto houve uma grande contribuição grega para a adaptação da educação romana e no desenvolvimento das escolas.
O primeiro sistema de ensino de que se tem conhecimento surge na Roma antiga, onde pode ser destacado por ser um sistema centralizado que coordenam instituições escolares espalhadas pelos domínios do Império Romano, diferenciando-se do ensino na Grécia, por haver um caráter oficial das escolas e também a sua dependência do Estado. Privilegiando assim uma minoria (uma elite que adquire uma elevada formação literária e retórica). Há também a criação de bibliotecas acentuando a política imperial, com resquícios das tradições gregas, mas que vai se delineando de forma que o Estado Romano inicia um conjunto de políticas escolares inovadoras.
O ensino na Roma antiga tinha era direcionada ao caráter prático, familiar e civil, destinado a formar os cidadãos romanos, que possuíam maior consciência sobre o direito como fundamento da própria cidadania. Formado primeiramente no âmbito familiar pela figura central do pai, e também pela mãe, que passa a ser menos submissa e marginalizada ter uma maior participação na vida familiar, em comparação com a Grécia. Tornando-se reconhecida como sujeito educativo, controlando a educação dos filhos e confiando-os à pedagogos e