A Defici Ncia Em Diferentes Mentais
Média
Partindo de diferentes leituras que retratam a história da educação especial no
Brasil e no mundo (AMARAL, 1995; AMIRALIAN, 1986; JANNUZZI, 2004; MAZZOTTA, 2005; MENDES, 2006, 2003; OMOTE, 1994;
PESSOTI, 1984) no geral, tem-se como referência quatro fases determinantes à compreensão do histórico da concepção de deficiência, sendo elas: fase da negligência, fase da institucionalização, fase de criação de serviços educacionais, fase atual.
Primeiramente estudaremos como a deficiência foi compreendida nos diferentes períodos da história da humanidade. Iniciamos a partir dos períodos da Antiguidade e Idade Média.
Durante diferentes períodos da história da humanidade, a pessoa com deficiência foi vista e tratada à mercê da população considerada normal; e mantida a exclusão social, conforme os interesses privilegiados em cada época.
O cenário atual da concepção de deficiência atravessa uma fase de mudança de paradigmas, caracterizado por uma política de educação inclusiva; contudo, observam-se ainda hoje práticas segregadoras que eram predominantes num passado não muito distante.
Assim, se tais representações influenciam direta ou indiretamente as relações sociais entre pessoas com e sem deficiência, o resgate histórico do conceito de deficiência permite compreender a evolução de tal concepção e sua influência nas atitudes frente à pessoa com deficiência.
É o que estudaremos a seguir!
Tendo como referência os diferentes períodos da história da humanidade, podemos verificar que as idéias, crenças e atitudes da sociedade para com as pessoas com deficiência sempre estiveram associadas aos aspectos políticos, sociais e culturais
Durante a Antiguidade, as crianças deficientes eram abandonadas ou até mesmo mortas, pois não correspondiam aos padrões de perfeição (física ou intelectual), extremamente valorizados nas sociedades greco-romanas. Pessoti (1984)