A crise europeia e seus reflexos para o brasil 2
Crise na Europa.
Uma síntese e seus reflexos no Brasil A situação preocupante dos países que compõe a comunidade europeia decorre basicamente de dois fatores, o déficit das contas e o efeito da concorrência dos países emergentes.
Sendo o primeiro fator, o mais evidenciado pela mídia, ou seja, o déficit nas contas públicas, um exemplo vivo, é a situação da Grécia; este déficit nas contas públicas é a causa que gerou o efeito, riscos de insolvência nos credores dos países membros, o primeiro responsável pela queda de valores mobiliários. E o segundo fator, que decorre da concorrência dos países emergentes[1], como o Brasil, a Rússia, a Índia, a África do Sul e a China. Apesar de o Brasil estar entre os países emergentes, este não cultua como regra geral a concorrência profana e a venda de produtos de baixa qualidade, pois temos o hábito de exportar os produtos melhores e consumir os de segunda linha, a exemplo do café. Como exemplo de concorrência profana, destacamos os produtos da China que possuem péssima qualidade, e com baixo custo de mão de obra, proporcionaram uma deseconomia de escala[2] para a União Européia, cujas consequências são: queda do PIB, desemprego, inibição ao consumo, perda de valores de imóveis, e o risco de quebra das instituições financeiras na medida em que seus empréstimos não estão sendo honrados, e as garantias hipotecárias estão sendo levadas a efeito, o que gera uma falta de dinheiro e liquidez nas instituições, seguida do estoque de imóveis para venda em poder dos bancos, sem liquidez, ou seja, sem a sua convergência em caixa ou equivalente de caixa a curto prazo, além de uma reclassificação dos riscos destes países membros da Comunidade Européia.
Os efeitos diretos no Brasil podem representar:
1-) A desvalorização do real frente ao dólar, em consequência do aumento do risco de insolvência, e quebra dos empreendimentos nestes países. Os investidores na União