Coloração de gram
COLORAÇÃO DE GRAM
Componentes:
Andreza Silva de Paula n° 04 Flaviana Alves da Silva n° 16 Tiago Rodrigues da Silva n° 34
Teresina, Janeiro de 2013.
1. INTRODUÇÃO Colorações simples tornam possível a visualização das bactérias ao microscópio, mas isso não faz distinção entre organismos de morfologia similar. Para tanto, é necessário realizar uma coloração diferencial. ¹ Existem diversos métodos de coloração utilizados para a análise de bactérias. Entre estes, o mais utilizado é a coloração de Gram, também conhecida como técnica de Gram, desenvolvida pelo médico dinamarquês Hans Christian Joachim Gram (18531938), em 1884, o qual permite diferenciar bactérias com diferentes estruturas de parede celular a partir das colorações que estas adquirem após tratamento com agentes químicos específicos. ² O método é baseado na capacidade das paredes celulares de bactérias Grampositivas de reterem o corante cristal violeta durante um tratamento com solução de álcool-acetona enquanto que as paredes celulares de bactérias Gram-negativas não o fazem. ³ A coloração consiste no tratamento de uma amostra contendo bactéria ou de uma cultura bacteriana, com um corante primário, o cristal violeta, seguido de tratamento com um fixador, o lugol. Segue-se o tratamento com um solvente orgânico, o álcoolacetona. ³ O cristal violeta e o lugol formam um complexo cristal violeta-iodo, insolúvel denominado iodopararosanilina, o qual confere coloração roxa tanto pelas bactérias Gram-positivas, quanto as Gram-negativas. Com a adição de álcool-acetona, as bactérias Gram-negativas liberam o complexo formado, pois a camada de peptidoglicano é de pequena espessura, enquanto que as Gram-positivas retêm o complexo, permanecendo roxas. A adição de fuccina