coloração de gram
INTRODUÇÃO
O exame microscópico direto de um microrganismo é comumente suplementado com exame microscópico após coloração que, além de facilitar sua observação, permite a visualização de determinadas estruturas. Existem inúmeros métodos de coloração. Porém, antes de ser corado, o microrganismo deve ser fixado à lâmina, através de secagem por simples exposição ao ar ou secagem na chama.
Os corantes são sais compostos de um íon positivo e um íon negativo. Um desse íons, o que dá a cor, é chamado de radical cromóforo. Então, os corantes conhecidos como básicos tem a cor do seu íon positivo, enquanto que os ácidos tem a cor do seu íon negativo. A célula bacteriana é negativamente carregada, portanto atrai corantes básicos. Os corantes básicos mais comuns são: cristal violeta, azul de metileno e safranina .
Métodos de coloração são de grande importância na microbioogia, pois:
Permitem uma visualização melhor das células, já que nas preparações sem corantes são reveladas apenas o contorno e a conformação dos arranjos;
Permitem a caracterização de alguns componentes intracelulares;
Podem levar à diferenciação entre os grupos de microrganismos e
Podem, eventualmente, identificar alguns grupos.
Quanto aos tipos de coloração temos:
1) Coloração simples - cuja proposta é apenas tornar a forma e estrutura básica das células mais visíveis.
2) Coloração diferencial - nessa coloração o corante reage diferentemente com diferentes tipos de bactérias. A coloração de Gram e a álcool - ácido resistente são exemplos de colorações diferenciais.
3) Coloração especial - são aquelas utilizadas para corar e identificar partes específicas dos microrganismos como esporos, flagelos ou ainda revelar a presença de cápsulas.
No processo de coloração podem ser usadas substâncias que intensificam a cor por aumentarem a afinidade do corante com seu espécime biológico. Essas substâncias são chamadas mordentes, e é o caso do iodo na