A Cidade Antiga
CAPÍTULO 1: CRENÇAS SOBRE A ALMA E SOBRE A MORTE
No primeiro capítulo do livro mostra-se a visão dos antigos, principalmente gregos, romanos e hindus, acerca dos mistérios da alma e da morte.
Acreditavam os mais antigos que a morte era a transformação da vida e após essa, a alma do homem continuava na mesma terra dos mortais. A alma era muito associada ao corpo, e apenas a morte não quebrava essa ligação, sendo necessária uma cerimônia de sepultura que libertava a alma para sua segunda existência na próxima aos homens.
A alma que não tivesse essa cerimônia realizada conforme as regras tornava-se errante e malfeitora.
Muitos escritores da época, como Virgílio, descreveram como era todo o processo dos ritos e das comemorações e a partir deles se evidencia que era costume servir comida, bebidas e levar até regalos para os mortos. Além de serem realizados sacrifícios.
CAPÍTULO 2: O CULTO DOS MORTOS
Antes de conceber e adorar os deuses clássicos, o homem adorou os mortos; teve medo deles, dirigiu-lhes orações. A morte foi o primeiro mistério; ela colocou o homem na via de outros mistérios. Elevou seu pensamento do humano ao divino, visível ao invisível.
Se não cultuarmos os mortos, eles nos farão mal. Se prestigiarmos e tornarmos propícios por meio de nossas oferendas, eles nos farão bem.
Essas almas humanas divinizadas pela morte eram os que os gregos chamavam de demônios ou heróis. Os latinos chamavam de Lares, Manes, Gênios.
Antes de conceber e adotar Indra ou Zeus, o homem adorou os mortos; teve medo deles, dirigiu-lhes orações.
A morte foi o primeiro mistério, que colocou o homem na via de outros mistérios.
CAPÍTULO 3: O FOGO SAGRADO
Na casa de cada grego e romano havia um altar com cinza e carvões acesos, o chefe da casa deveria conservar o fogo dia e noite. O fogo sagrado de uma casa nunca poderia se apagar, senão a casa seria considerada desventurada.
Se o fogo fosse extinto, significa que a família também o era.
Eram