A atuação pedagogica inclusiva do professor na educação básica
Ensinar crianças e jovens com necessidade educacionais especiais (NEE) ainda é um desafio nos últimos dez anos, período em que a inclusão se tornou realidade, o que se viu foi a escola atendendo esse novo aluno ao mesmo tempo que aprendia a fazer isso. Hoje ainda são comuns casos de professores que trabalham recebendo um ou ais alunos com deficiências ou transtorno global do desenvolvimento (TGD) e se sentem sozinhos e sem apoio, recursos ou formação para executar um bom trabalho. Dezenas de perguntas recebidas por NOVA ESCOLA tratam disso. Mas a tendência, felizmente, é de mudança – embora lenta e ainda desigual. A boa-nova é que em muitos lugares a inclusão já é um trabalho de equipe.
E isso faz toda a diferença.
A experiência de Roberta Martins Braz Villaça, da EMEB Helena Zanfelici da Silva, em são Bernardo do campo, na região metropolitana de são Paulo, comprova isso. Entre seus 24 alunos da Pré – escola EstáIzabelly Victoria Borges dos Santos, 5 anos, que tem paralisia cerebral.
Apesar de comprometimento motor, a menina tem a capacidade cognitiva preservada. Na escola desde o ano passado, ela participa de todas as atividades. “Os conteúdos trabalhados em sala são os mesmos para ela. O que eu mudo são as estratégia e os recursos”, explica a professora.com qualidade. Isabelly se comunica por meio de expressão facial. Com um sorriso ela escolhe as cores durante uma atividade de pintura. No parque, com ajuda das placas de comunicação, decide se quer brincar de blocos de montar ou no escorregador. ‘Nas atividades escrita, indica quais letras móveis quer usar para formar palavras e já conhece o próprio nome .’’ Ela tem avançado muito e conseguiu acompanhar a rotina escolar”, comemora a professora