Voto do ministro ayres britto
O Ministro Carlos Ayres Britto afirma que para existir vida, é necessário que o embrião/feto tenha se fixado no útero materno. Para o Ministro, “ninguém afirma que a semente já é planta ou que a crisálida é uma borboleta’’, pessoa humana é a pessoa humana, não se pode confundir com feto, o zigoto não tem cérebro formado, portanto, caracterizando a ausência de vida, utiliza-lo não seria um ‘’assassinato’’.
Ayres apresenta argumentos muito convincentes para aproveitar as células tronco “in vitro’’, referindo-se a um desperdício de material biológico com poder de recuperar vidas.
Segundo ele, as células que não foram utilizadas para reprodução, as que estão congeladas por mais de três anos, deveriam ser usadas para pesquisa, pois segundo ele, não é um desprezo à vida, e é um promissor método de cura para doenças degenerativas como distúrbios musculares e neuropatias que atingem milhões de pessoas no Brasil, a cura, sendo um bem comum, que possivelmente esta no tratamento com células tronco , ele ainda cita o caso de uma menina de 3 anos, com deficiência física que disse: "Por que não abrem um buraco nas minhas costas e põem dentro dela uma pilha, para que eu possa andar como minhas bonecas?’’ .
As realizações de pesquisas para o tratamento de doenças com célula tronco ‘’in vitro’’, devem ser autorizadas pelos genitores, e é proibida a comercialização de material biológico humano, previsto em lei.
O Ministro se baseia na Constituição, em vários artigos que se tratam de saúde (196 a 200), para defender sua opinião sobre o tratamento de doenças com o uso de células tronco, também foram usados vários argumentos de especialistas no ramo de pesquisas cientificas acerca o assunto, como o Doutor Ricardo Ribeiro dos Santos que diz que “A técnica do congelamento degrada os embriões, diminui a viabilidade desses embriões para o implante; para dar um ser