Visões filosóficas distintas sobre a linguagem na filosofia
Curso: Filosofia – 3º semestre
Aluna: Ana Batista Santos
Portfólio: Filosofia da Linguagem
Aposte duas ou mais visões filosóficas distintas sobre a linguagem na filosofia
Segundo Marcondes há filosofia da linguagem, iniciou com a pergunta fundamental de Platão, a linguagem (no caso, as palavras) pode contribuir para o conhecimento da realidade? (Marcondes, 2009, p.14) E assim surge uma discussão filosófica sobre o significado das palavras, duas posições diferentes, o naturalismo e o convencionalismo. O naturalismo caracteriza – se por defender que há uma relação natural entre o signo e a coisa significada: o signo deveria possuir uma natureza comum com a coisa que significa, contribuindo assim para o conhecimento desta. (Idem). Segundo essa visão a palavra deveria identificar somente uma coisa, mais como temos variações lingüística, usamos varias palavras em línguas diferentes para a mesma coisa. O naturalismo defende uma língua originaria ou real, que descreveria a real natureza da coisa. Segundo o convencionalismo, não há nada comum entre a palavra e a coisa, são apenas fatos criados por uma sociedade. Em conseqüência disso, conclui – se que não há contribuição por parte do signo para o conhecimento da realidade a que se refere e, assim sendo, a linguagem torna-se pouco relevante para a filosofia. (Idem) As duas visões não chegaram a nenhuma conclusão satisfatória, mais influenciaram bastante o estudo da linguagem em geral. Para Aristóteles as palavras se relacionam com as coisas não diretamente, mas através de uma entidade mental. Que a verdade e a falsidade são propriedades da sentença (logo). Em sua relação com o real. (Marcondes, 2009, p. 24). De acordo com Agostinho, não é através dos signos que conhecemos, portanto não é por intermédio da linguagem que podemos transmitir conhecimento. A possibilidade de conhecer supõe algo de prévio, que torna inteligível a própria