Violência na escola
A discussão sobre a violência na escola e onde ela se expõe é essencial para se pensar um modo de interferir na escola, no modo de prever a Organização como um ambiente que seja prioridade de vínculos construtivos e de co-responsabilidade, em que haja a expansão de tempos e espaços criativos de educadores e aprendizes. Trata-se de um fator de suma importância no processo de socialização e humanização da constituição escolar.
A construção desses vínculos vem como maneira de quebrar a hegemonia da tendência dominante na escola, que resulta no preconceito; o sucesso como resultado do esforço individual apenas e que incentiva a visão egocêntrica do “cada um por si”.Essa tendência dá o privilegio a lógica da sobrevivência dando “prejuízo” a lógica da convivência. Logo, é muito importante notar a relação que existe entre as formas de exclusão e as diferentes formas de violência que se manifestam no dia a dia escolar.
A violência passou a fazer parte do nosso dia a dia, atingindo, hoje, todas as classes sociais. É o que certifica grande parte da mídia impressa, falada ou televisada pela violência escolar. Por mais que exista diferentes formas de violência, a mais destacada pela mídia é aquela que atinge o caráter daquilo a que não falta em nenhuma das suas partes, na estrutura física das pessoas, ficando de lado a violência não explícitas. Deste modo, as questão da violência vem diminuindo da forma mais simples.
Essa forma simples de uma questão extremamente complexa, só vem gerando mais e mais violência, pois procura resolver o problema sem considerar o seu caráter histórico e social. O destaque que a violência tem recebido, bem como forma de abordagem que vem sendo feita pelos meios