Violencia das escolas ou violencia nas escolas

Resumo: Violência nas escolas ou violência das escolas?
Neste texto debatemos que é preciso voltar para dentro das escolas o olhar dos que se preocupam com a violência escolar. São muitas as pesquisas sobre a escola pública brasileira que denunciam as más condições de trabalho dos professores, e o desrespeito a essa categoria profissional. Esse desrespeito se dá por três fatores: baixos salários, má qualidade dos cursos de formação e a exclusão dos educadores das decisões sobre a política educacional.
O texto afirma que não basta garantir a todos acesso à escola, não basta também garantir a permanência na instituição de ensino que falha na sua tarefa de ensinar. É necessário um empenho na construção de uma escola baseada no respeito aos direitos de pessoas eque trabalham e estudam nelas.
Todos os que conhecem a realidade das escolas, sabe da desaprovação que os professores têm com o seu trabalho. Reformas e projetos querem pôr o país nos moldes mais convenientes aos interesses de fortunas mundiais.
Pesquisas sobre essas políticas destacaram o buraco que separa o discurso democratizante e a realidade das práticas escolares. As metas oficias têm como objetivo diminuir os gastos em educação, aumentar os índices de escolaridade e dar aos excluídos a ilusão de que estão sendo incluídos na escola. A nova política educacional quer “regularizar o fluxo”, ou seja, evitar a reprovação.
Frustrados, os educadores e alunos tendem a acionar meios de sobrevivência, para os professores são os casos de faltas, mudanças de escola, licenças etc.
Os educadores que acreditam que os causadores desses males são os alunos, buscam castigá-los fisicamente e moralmente, cerceá-los ou até rotulá-los.
Alunos relatam que não suportam a falta de significado das aulas e a forma como são tratados.
Profissionais da escola recorrem a métodos onde abusam do autoritarismo e atitudes que contribuem para a formação de alunos com personalidades com características, portanto, a escola está implicada na